Tempo de leitura: 5 minutos
Desvendar o que é a violência doméstica nas suas diversas formas de manifestação e compreender as etapas do ciclo de vitimização são passos fundamentais para o despertar de consciência, porém apenas o ponto de partida para a verdadeira transformação. Agora, é o momento de agir.
Em primeiro lugar, você precisa saber que não está sozinha. Uma ampla rede de apoio está disponível para ajudá-la a sair desse ciclo de dor. Essa rede oferece orientação durante o processo de fortalecimento, auxiliando na reconstrução emocional e financeira, e buscando fornecer alternativas para lidar com os traumas do passado.
Um dos canais de ajuda mais importantes é a Central de Atendimento à Mulher. Acessível a qualquer hora pelo telefone 180, essa central representa o principal canal de denúncias contra violência doméstica, encaminhando relatos aos órgãos competentes e monitorando o progresso dos processos. Além disso, oferece orientação especializada e encaminhamento para serviços específicos.
Além do Ligue 180, mulheres de qualquer localidade têm acesso à ajuda online por meio do WhatsApp (61) 9610-0180, que também pode ser acessado pelo link. Por esse canal, mulheres em situação de violência podem solicitar medidas protetivas, acolhimento em abrigos temporários e encaminhamento para órgãos como Polícia Civil, Ministério Público, Defensoria Pública e conselhos tutelares. Também são disponibilizados contatos remotos para terapia com psicólogas e orientação jurídica, garantindo suporte integral em momentos de crise e necessidade.
A Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) oferece outro canal de denúncias de violência contra a mulher, com atendimento disponível por WhatsApp ou Telegram, com acessibilidade para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania vai além, disponibilizando em seu site números de telefone para denúncias em mais de 50 países, assegurando que mulheres em situação de violência possam buscar ajuda e proteção globalmente.
Em São Paulo, o Governo do Estado disponibiliza o aplicativo SP Mulher Segura, disponível no Play Store ou na AppStore. Nesse aplicativo, a mulher pode registrar boletim de ocorrência, acionar o botão de pânico para pedido de socorro, além de outras funções fundamentais. Além de São Paulo, outros estados possuem aplicativos com a mesma finalidade.
Também em São Paulo, mulheres com medidas protetivas e em situação de vulnerabilidade econômica podem solicitar o auxílio aluguel.
Além do Ligue 180, mulheres de qualquer localidade têm acesso à ajuda online por meio do WhatsApp (61) 9610-0180, que também pode ser acessado pelo link. Por esse canal, mulheres em situação de violência podem solicitar medidas protetivas, acolhimento em abrigos temporários e encaminhamento para órgãos como Polícia Civil, Ministério Público, Defensoria Pública e conselhos tutelares.
É importante ressaltar que tais canais podem e devem ser acessados por qualquer pessoa que tenha conhecimento de mulheres em situação de violência, incluindo conhecidos e vizinhos, o que pode ser realizado de forma totalmente anônima. Todos temos o dever e a responsabilidade de proteger os Direitos Humanos e combater a violência doméstica.
Além dos canais de denúncia, diversas iniciativas visam à reinserção dessas mulheres no mercado de trabalho, como o Programa Tem Saída, cuja finalidade é proporcionar autonomia financeira e quebrar o ciclo de violência. O programa conta com parcerias de instituições públicas e privadas para viabilizar oportunidades de emprego e recomeço.
Esses são apenas alguns dos recursos disponíveis. Eles demonstram que há uma saída e que você não precisa enfrentar essa jornada sozinha. Com apoio adequado, é possível romper o ciclo da violência e recomeçar uma vida livre de abusos. Ninguém merece viver com medo. Amor não machuca!
Se você, mulher, precisa de uma advogada, acesse o site costaljaqueline.com.br.
Ou entre em contato pelo e-mail: costal.jaqueline.adv@gmail.com ou WhatsApp 11 96599-8881.
E me siga no Instagram: https://www.instagram.com/jaquelinecostaladv.
Comentários
Postar um comentário